Seja bem vindo, mas não pise na grama

Não espero comentários, mas serão todos bem vindos para falar...

terça-feira, abril 20, 2010

Bloco na rua



Bloco na rua

Vou colocar o bloco na rua
mexer com os bêbados ineficientes
fazer fuzarca...na madrugada nua
fazer caretas dementes,

Me vestirei de saudade
castrando novos momentos
esconderei na roupa a idade
e na cara o sentimento,

Vou brincar de pirata
brincar de bicho-papão
acabar dormindo na calçada,

E voltar pra essa vida barata
vivendo no dia, no pão
passar pela vida... mais nada.

R.G.Pfarrius

segunda-feira, abril 12, 2010

Fúria íntima

Fúria íntima

Tenho fúria em meu ser
tão íntima
tão infinita
bela;

E não há maneira,
daqui de dentro arrancá-la
[minha louca companhia]
nesta cela;

Quero água, quero beber
beber do seu néctar
me embriagar;

Pensar em dois, ao invéz de um...
ver uma estrada então
em algum lugar;

Me perder...
pra só então me encontrar.



R.G.Pfarrius

quarta-feira, abril 07, 2010

Desvenda

Consciente, ou não, escreví pensando em crítica... ía escrever um texto forte, piegas... até mesmo chato... pois não... poesia é melhor...

Desvenda

Não há verdades nem mentiras
só fiapos de sentimentos rasgados como seda...

Não há razão ou ilusão
além de imagens instaladas em um inconsciente coletivo...

Não haverá pensamento, ou refinamento
nesse tempo louco de fúria e medo
mesmo que choremos;

Então não há dissimulação na teia da vida?
Não houve guerra em seu coração?
Houve sentimento, ao menos?

Temperamento forte, dessa época...
a cara a tapa... nua;
Não creia em mim...
inventa!

Pensa no seu íntimo...
um caminho...
desvenda!


R.G.Pfarrius

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