Seja bem vindo, mas não pise na grama
Não espero comentários, mas serão todos bem vindos para falar...
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Metonímico
Os pés sujos na pedra sagrada
passo a passo desnudando a escuridão...
uma escada para o céu... um véu
As mãos, grandes demais e calejadas
acariciando seus cabelos em troca de nada
quem sabe carinho?
Seus olhos negros a encarar o horizonte
queimando-os até que nada fique
só um pensamento
que logo se perde na imensidão.
R.G.Pfarrius
fonte da imagem:http://media.tumblr.com/tumblr_l8l3ow9onw1qbposk.jpg
terça-feira, novembro 22, 2011
Confusionista
Nossos corpos se encontraram no escuro
E como sombras, se esgueiraram,
Para outro lugar se foram, embora;
Não mais foram vistos, nem ouvidos
Meus olhares, até então, temidos
Se apagaram;
Não desejo mesmo que nos encontrem
nessa confusão de sombras
Embora...
Foi-se... apagou-se,
como uma sobra no escuro.
R.G.Pfarrius
E como sombras, se esgueiraram,
Para outro lugar se foram, embora;
Não mais foram vistos, nem ouvidos
Meus olhares, até então, temidos
Se apagaram;
Não desejo mesmo que nos encontrem
nessa confusão de sombras
Embora...
Foi-se... apagou-se,
como uma sobra no escuro.
R.G.Pfarrius
terça-feira, setembro 06, 2011
Loucos
Espero fiel, um arco-íris aparecer
E suas cores me inundarem como sangue
Espero...
Ouço passos atrás de mim
Serão meus ecos escondidos querendo surgir?
Vejo pessoas nesta parca estrada
Será meu passado querendo emergir?
Talvez esteja somente louco
Loucos é que escutam coisas...
Mas que droga!
Parecem tão reais pra mim.
R.G.Pfarrius
segunda-feira, agosto 15, 2011
Paciência
Paciência!
Não serei compreendido!
Pudico nada que arrefece o amanhã!
Cada mais calada boca que grita impropérios
Grita! Por não ser compreendida!
Ser ou não ser? Eis a questão!
Ou não?
Saber entreter o ser dessa curiosidade malévola
essa coisa com dentes e números que sabe;
santa e magnífica seja minha ignorância;
Não será magnifica pra sempre, nem mais um dia!
Passar à vontade,
ou mesmo à mingua
deixar minguar a própria lingua,
a identidade!
R.G.Pfarrius
quinta-feira, junho 16, 2011
Eterno querer
Eterna criança
terno brincar
de nunca ser;
Brincar de não crescer...
O Pan do meu futuro tão, tão distante...
tão brilhante!
Eterna mensagem
de completo querer... ter!
Tão distinto ser ou ver;
De certa paisagem
so meu ver
o amanhecer
o entardecer
da noite!
Eterna lembrança
uma única dança
para esquecer!
R.G.Pfarrius
terça-feira, maio 17, 2011
Continuun
Calma caminho,
Caminhe!
Caminhe campinas, cárpatos.
Caras cantando cantos
Caras caladas, caretas;
Cartas!
Calma! Calmaria.
Cantarola caminhando,
caminho
Cantarolar!
Caldeiras, caldeirões;
Cantís!
Canta Caldereiro,
Candeeiro canta!
Calma! Calmaria.
Carece carecer
Carícias!
Carente calado
Canta! Canto!
Caçado!
Cansaço!
Cansado!
Caso casual; Cansadeira...
Calma!
Cama.
R.G.Pfarrius
Caminhe!
Caminhe campinas, cárpatos.
Caras cantando cantos
Caras caladas, caretas;
Cartas!
Calma! Calmaria.
Cantarola caminhando,
caminho
Cantarolar!
Caldeiras, caldeirões;
Cantís!
Canta Caldereiro,
Candeeiro canta!
Calma! Calmaria.
Carece carecer
Carícias!
Carente calado
Canta! Canto!
Caçado!
Cansaço!
Cansado!
Caso casual; Cansadeira...
Calma!
Cama.
R.G.Pfarrius
quarta-feira, maio 11, 2011
Joia rara
Pertenço a esta vida barata
que cheira a mofo e solidão
vivendo entre essa gente casta
que inspira ódio e dissimulação;
Sou mesmo um homem perdido
entre os carros dessa cidade
sou facilmente iludido
pelas artimanhas dessa sociedade;
Mas mesmo assim, sou gentil
não aprendi a ser esperto
ainda não sei desse ardil
mas o recebo de peito aberto;
Pertenço a essa dança doente
onde há dois lados da mesma cara
nessa terra fértil e decadente
onde a decência é uma jóia rara.
R.G.Pfarrius
que cheira a mofo e solidão
vivendo entre essa gente casta
que inspira ódio e dissimulação;
Sou mesmo um homem perdido
entre os carros dessa cidade
sou facilmente iludido
pelas artimanhas dessa sociedade;
Mas mesmo assim, sou gentil
não aprendi a ser esperto
ainda não sei desse ardil
mas o recebo de peito aberto;
Pertenço a essa dança doente
onde há dois lados da mesma cara
nessa terra fértil e decadente
onde a decência é uma jóia rara.
R.G.Pfarrius
terça-feira, abril 05, 2011
Tela
Um pouco mais de girassóis
Faltavam na minha tela pintada
Um pouco mais de azul noturno
Mais nada!
Um pote cheio de tinta
Da cor da sua boca vermelha
Um fio do seu belo cabelo!
Um pouco de cor do seu olho
A palidez da pele, tão bela
Desenhei um mundo no pano
Pra ela!
Faltou o seu sorriso aberto
Nessa peça de tão bom talento
Mas nunca o vi, não o conheço
Nunca me foi ofertado
Nem mesmo como acalento.
terça-feira, março 15, 2011
Proscrito
Não quero mais pensar na vida
quero vivê-la;
em toda a sua podridão e beleza!
Não quero mais despedidas
quero encontros;
com toda a tristeza e incerteza!
Não medirei mais as palavras
quero confronto;
vou sangrar pelo que acredito!
Não quero mais sussuros
quero barulho;
e toda a beleza do grito!
Não serei mais um
serei todos;
serei caçado, proscrito!
E que o coração mande
ou peça gentilmente;
e em mais uma batida, acalente
um pensamento perdido.
R.G.Pfarrius
quero vivê-la;
em toda a sua podridão e beleza!
Não quero mais despedidas
quero encontros;
com toda a tristeza e incerteza!
Não medirei mais as palavras
quero confronto;
vou sangrar pelo que acredito!
Não quero mais sussuros
quero barulho;
e toda a beleza do grito!
Não serei mais um
serei todos;
serei caçado, proscrito!
E que o coração mande
ou peça gentilmente;
e em mais uma batida, acalente
um pensamento perdido.
R.G.Pfarrius
terça-feira, março 01, 2011
O bicho debaixo da cama
Tem um bicho debaixo da minha cama!
Ele me olha por entre as cobertas caídas...
e sorri amarelo!
Seus olhos são vermelhos de sono,
seus dentes amarelos e afiados.
ele me sorri... maldoso.
sabe dos meus medos,
minhas inseguranças,
sabe mais do que eu jamais saberei.
Sabe da vida
da morte
sabe do suor da luta diária
sem nem mesmo sair de baixo da minha cama.
E ele sorri...sarcástico. Perigoso.
Ele sorri!
R.G.Pfarrius
Ele me olha por entre as cobertas caídas...
e sorri amarelo!
Seus olhos são vermelhos de sono,
seus dentes amarelos e afiados.
ele me sorri... maldoso.
sabe dos meus medos,
minhas inseguranças,
sabe mais do que eu jamais saberei.
Sabe da vida
da morte
sabe do suor da luta diária
sem nem mesmo sair de baixo da minha cama.
E ele sorri...sarcástico. Perigoso.
Ele sorri!
R.G.Pfarrius
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Ato um
Escrever é um grito de liberdade
é um ato solitário
um momento de riqueza.
Um olhar de soslaio
na finitude de um sorriso
um esgar;
Um brilho na escuridão.
que então se apaga!
R.G.Pfarrius
é um ato solitário
um momento de riqueza.
Um olhar de soslaio
na finitude de um sorriso
um esgar;
Um brilho na escuridão.
que então se apaga!
R.G.Pfarrius
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
Aviso de volta
Depois de um tempão sem postar, devido a muito trabalho e pouco tempo, vou poder voltar a postar aqui e nos outros blogs(Nocturn Valley e Kabeça de criança).Portanto logo terei mais textos para compartilher com vocês, assim como tbm vou voltar a comentar no blog do pessoal!!! Grande Abraço!
Rafa
Rafa
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Menino
Sou apenas um menino,
que ainda gosta de brincar;
Não posso brincar de carrinho,
então eu brinco de rimar!
R.G.Pfarrius
Poesia minimalista
único verso
que ainda gosta de brincar;
Não posso brincar de carrinho,
então eu brinco de rimar!
R.G.Pfarrius
Poesia minimalista
único verso
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