Seja bem vindo, mas não pise na grama

Não espero comentários, mas serão todos bem vindos para falar...

sábado, dezembro 25, 2010

Feliz Natal

Primeiro havia os sininhos
as cobertas só os meus pés não cobriam
e uma sensação de frio gostosa no fundinho
os flocos de neve, lá fora caíam;

Não havia ruído
somente o tilintar dos sinos
o trenó está chegando;

A risada, eu reconheço o sorriso!
A barba branca como a neve...
trás-me algo ou só carvão?

Ele é homem? É menino?
e vem em momento breve...
trás-me algo...um presente
por entre seus dedos, nas suas mãos.

Feliz Natal, ele diz
e sorri com felicidade.
Feliz Natal, digo feliz,
nem me importo mais com minha idade.



Feliz Natal a todos os blogueiros e seguidores, e que o sentimento de natal se propague por nossos corações!!


São os votos desse cara aqui, que preza a presença de todos nesses pensamentos loucos que aqui escrevo!

R.G.Pfarrius

terça-feira, dezembro 21, 2010

Novo Blog - Nocturn Valley

Bom pessoal, estou aqui para falar do meu mais novo empreendimento virtual, o Blog Nocturn Valley. Um lugar para despejar minhas insônias e pesadelos! Textos um pouco mais fortes, mas nem tanto... contos sobrenaturais e urbanos! Coisas dessa minha cabeça maluca!

Convoco-os todos os interessados a dar uma passadinha por lá e conferir!

Até mais!

R.G.Pfarrius

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Algo para lembrar!

Dê-mos as mãos
e atiramo-nos no precipício
desnudemos os olhos
em sacrifício;


Olhemos em busca de algo,
algo em que confiar,
palpável;

----------------------------

A vida mostra pra gente o que é importante,
e cada vez mais acredito na importancia das pequenas coisas do dia-dia,
sou do tipo falastrão que não cala a boca um minuto,
mas fico quieto quando tem q ficar, sei receber um carinho e um beijo,
e retribuir á quem o beijo me dar.

Espero ser claro na vida,
transparente nas despedidas,
duro na hora da queda,
maleável na hora de amar.

Espero ser bravo na tristeza,
triste na hora de chorar,
ser feliz diante da alegria,
ser amado por quem desejar.

E assim sou feliz, pq mudar?
Então não me venha com essa história
de que a vida é boa, a vida é uma droga... e então vc morre!!!
to aqui não pra ser incomodado,
eu to aqui é pra incomodar.

R.G.Pfarrius


Post duplo.... inspiração de momento!!!!!!

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Jornada

As luzes não são mais tão fortes
e as crianças não mais brincam nos brinquedos
o parque fechou;

Não há mais brincadeiras inocentes
nem maças carameladas
só ausência;

Onde foi parar a felicidade?
a brincadeira e a risada?

Não compramos ingresso,
não fazemos mais parte
dessa jornada;


R.G.Pfarrius

quarta-feira, dezembro 08, 2010

A porta

A porta se abriu, e a luz entrou
iluminou o limiar do pensamento,
a pós-modernidade do meu momento
depois de passados anos;

O pó foi retirado e
as partículas se foram além;

Não foram só os tempos que mudaram!
Foram as lembranças 
boas e ruins
que ficaram;


R.G.Pfarrius



segunda-feira, dezembro 06, 2010

O espelho

O espelho reflete não mais que o necessário
nem mais, nem menos que o óbvio
a realidade mórbida e desmazelada da própria face
escondida;

A face não mostrará a feiura do coração
o frio inerente e decadente;

Olharás para o espelho que o julga?
fecharás os olhos e fugirás?

O espelho não diz a verdade nem as respostas!
simplesmente julga o protagonista
como inimigo que é...


R.G.Pfarrius

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Ferídas

Sempre em frente
na marcha, indecentemente
nas mesuras vazias e insipientes
tuas curvas sinuosas;

De encontro ao acaso
da simples menção do cansaço
fatigando meu olhar
tuas mãos voluptuosas;

Intimamente marcado
ferido de maneira viváz
ferida aberta;

O rosto acanhado
que no meu peito se desfaz
em nova descoberta.


R.G.Pfarrius




PS: desculpem pessoal pela demora nas postagens...o ano tá acabando...férias chegando!!!!!

sexta-feira, outubro 15, 2010

No meu canto

É no meu canto que canto a vida
e meu cantar é rouquidão,
é fantasia;

É aqui que me descaracterizo,
me reduzo, reciclo
no meu canto;

Mas é só aqui que me sonego
me sorrio, me entrego
me desfaço;

No meu canto que canto o amor
me limito e imito a dor
performático que sou
dramático!

É neste demasiado encantado canto
que me encanto e suplico
que explico o indizível, o perecível
o inabalável e incabível;

Num verdadeiro surto de idéias
em errôneas histórias
epopéias;

Me refaço na poesia poente
na iluminada nascente
na boca que de mim é ausente
carente!

É no meu canto que canto o cantar do belicoso
do libidinoso, do jocoso,
o gozozo;

Mas, gozado, meu tempo é cada vez menos
menos ameno, obsceno
Tem tempo para ser boêmio?

Excentrico, sim, louco... talvez
mas no meu canto tenho sensatez
tenho vento, altivo cenho que mira o horizonte
como Caronte, um horizonte escuro,
ou talvez, ou mesmo só um muro que se coloca a minha frente;

Saltar por cima, fora do jardim
inocente, quebre a corrente e venha comigo cantar!
Viajar!

Pense que, inocentemente, todos os homens estão carentes
de que a vida é plena e árdua,
não quero falar de nada!
nem vou falar de tudo!
nem mesmo com um sussurro, que
indizível não o diz, deixa-o feliz
de não saber o que é amor!

Não pule o muro, olhe pelas frestas da cerca
que não deixou de ser certa a altura do olhar
fique no seu canto onde o canto é puro e a beleza infinitamente bela;

Como numa caixa de lápis,
ou mesmo, numa aquarela!

R.G.Pfarrius

Talvez um pouco fora de controle, mas controlada pelo coração!

sexta-feira, outubro 01, 2010

Poeta (ao amigo Zé Urbano, que foi quem me inspirou a essa)

Poeta

Poeta
é aquele que não sabe o que escreve;

Escreve porque ama...
e não vive sem amor;

Poeta é sonhador
é amante,

Poeta é um sonhador infame
infante,

Poeta sou eu
poeta é você;

Poeta somos nós
que escrevemos a vida!

R.G.Pfarrius

sexta-feira, setembro 10, 2010

Anonimato

Um rosto amedrontado
em meio à muitas faces na multidão
calado, perdido
anônimo;

andar é fácil
difícil seria gritar
mostrar-se
sair do anonimato;

Não queira as luzes da ribalta
o aplauso da platéia
queira o silêncio da cochia
a serenidade do silêncio;

Um momento e tudo se perde
servil ao ininterrupto pulsar do próprio ego
intrínseco alento
um momento;

Na escuridão, onde a solidão reside
esquivamo-nos do reconhecimento
da pressão do momento
dos sentimentos;

Seja anônimo para a vida
invisível para a platéia
mas grite seu nome, dentro
somente por temor, ou sorte!

R.G.Pfarrius

quarta-feira, agosto 18, 2010

Meu caminho!

Meu caminho

Penso que sofro,
mas não!
Sigo meu próprio caminho;

E as pedras?

Mas que nada!
Jogo-as fora da estrada.

Sigo por ela, sozinho!

R.G.Pfarrius

Modo minimalista demais!!!!!

quarta-feira, agosto 11, 2010

Sussurro verborrágico( À minha grande amiga de ouro, Silvana Bronze)

Sussurro Verborrágico

Apenas um segundo de desvio
e me perdi na esquina da vida

Deixa os carros passarem
pois não olharei mais pelo retrovisor
nem mesmo para ver o rosto dos que ficaram para trás;

Ficarei quieto enquanto o assunto for o mundo
nem uma palavra...
nem mesmo um sussurro, mesmo que poético!

Verborragia não é loucura, é coragem
na hora certa os certos descobrem
(quer eles queiram ou não)

Que são eles... que no silêncio
andam pra trás e,
na contra mão!

quarta-feira, junho 23, 2010

Quero antes de tudo.

Pessoal, me desculpem a falta de atualizações... motivos bem fortes...vida de pai não é fácil... novo emprego... faculdade...provas...a vida urbana que não me deixa fechar os olhos e pensar em nada mais... mas prometop manter as postagens... Grande abraço para todos... logo estarei dando pitáco no blog de vcs novamente também.....

Quero antes de tudo

Quero antes de me perder
mergulhar na alma
e me afogar;

Quero antes de fechar os olhos
olhar para dentro
e me perder;

Quero antes do beijo
uma carícia
um enternecer;

Quero antes de tudo
um vislumbre
e não o temer.


R.G.Pfarrius

segunda-feira, maio 17, 2010

Poeta

Poeta

Se sou poeta
sou poeta dos desesperados
dos famintos
dos errados;

Se sou estrela
já perco logo o meu lume
no infinito
finito;

Se sou humano
já perdi a esperança
de aprender
a sorrir;

Se sou homem
espero a madrugada
de perto
no porvir.


R.G. Pfarrius

segunda-feira, maio 03, 2010

Madrugada


Madrugada

Madrugada viva
de insônia e pesadelo
sustentando imagens
por baixo de meu travesseiro;

Quanto tempo para desaparecer
esse amargor em minha boca?

Uma noite sem Fim, com certeza
[nem mesmo assim]

Amarga a imagem
Amargo vício
[Doce néctar]

Num único pulsar
uma tentativa...vívida!

Pois, quero sim
Sonhar sem fim;

Me perder em cadência
no pulsar
no pensar
da inocência!

Sonho - pesadelo
MEDO enfim!

Uma madrugada viva
por baixo de meu travesseiro
sucumbindo em imagens;

e esse amargor eterno
do doce néctar
no pesadelo;

Alheio a mim
me despeço e peço
o FIM!


R.G.Pfarrius

P.S. desculpas pela falta de atualização de duas semanas... foi falta de inspiração!
Grande abraço a todos e muito obrigado pelos comentários passados...eles me fazem querer escrever mais e mais

terça-feira, abril 20, 2010

Bloco na rua



Bloco na rua

Vou colocar o bloco na rua
mexer com os bêbados ineficientes
fazer fuzarca...na madrugada nua
fazer caretas dementes,

Me vestirei de saudade
castrando novos momentos
esconderei na roupa a idade
e na cara o sentimento,

Vou brincar de pirata
brincar de bicho-papão
acabar dormindo na calçada,

E voltar pra essa vida barata
vivendo no dia, no pão
passar pela vida... mais nada.

R.G.Pfarrius

segunda-feira, abril 12, 2010

Fúria íntima

Fúria íntima

Tenho fúria em meu ser
tão íntima
tão infinita
bela;

E não há maneira,
daqui de dentro arrancá-la
[minha louca companhia]
nesta cela;

Quero água, quero beber
beber do seu néctar
me embriagar;

Pensar em dois, ao invéz de um...
ver uma estrada então
em algum lugar;

Me perder...
pra só então me encontrar.



R.G.Pfarrius

quarta-feira, abril 07, 2010

Desvenda

Consciente, ou não, escreví pensando em crítica... ía escrever um texto forte, piegas... até mesmo chato... pois não... poesia é melhor...

Desvenda

Não há verdades nem mentiras
só fiapos de sentimentos rasgados como seda...

Não há razão ou ilusão
além de imagens instaladas em um inconsciente coletivo...

Não haverá pensamento, ou refinamento
nesse tempo louco de fúria e medo
mesmo que choremos;

Então não há dissimulação na teia da vida?
Não houve guerra em seu coração?
Houve sentimento, ao menos?

Temperamento forte, dessa época...
a cara a tapa... nua;
Não creia em mim...
inventa!

Pensa no seu íntimo...
um caminho...
desvenda!


R.G.Pfarrius

segunda-feira, março 29, 2010

Sopro de vida


Um texto confuso, escrito com a mente mais confusa que conheço... a minha!


Tenho a impressão de que venho me distanciando dos meus escritos. Não pensem mal de mim, não é por preguiça não! Muito ao contrário, tenho me exercitado muito(a mente, é claro!), pra falar a verdade, não tenho parado de ler.
Se o estudo é o iluminador mundial, a empresa de energia elétrica vai ficar mais rica por minha causa. É verdade que a vida da gente dá guinadas fortes, que nos levam a lugares que não queríamos ir, como quando, bem pequenos, aprendemos a andar de bicicleta, mas daí a ter um pensamento totalmente novo, sobre coisas que você não era fã, ou nem mesmo conhecia? Isso é algo que merece nosso reconhecimento pessoal.
Não é notícia nova, para alguns, que eu adoro escrever, e que nesse histórico, já "parí" alguns textos bons, outros nem tanto. Mesmo assim, é sempre agradável saber que nossos textos são lidos por alguém, e apreciados ou não, fico lisongeado com as críticas boas e emburrado com as ruins (sou algo passional)... mas estou divagando aqui. O que quero dizer é que mais uma vez meus estudos deram em algo que eu nem imaginava... descobri que adoro o que faço, seja lá o que isso seja. Adoro o ruído do teclado ao toque dos meus dedos; o barulho infernal daqui de casa enquanto escrevo, ou o silêncio opressor dos meus próprios pensamentos enquanto olho para o nada esperando que uma das musas greco-romanas sopre minha mente para o caminho certo.
Nem sempre acontece, mas vez em quando o sopro, a idéia, é como um sopro de vida. Reconfortante mentalmente, ínfinitamente idealizado por poetas e escritores do mundo todo.
Longe de pensar em mim mesmo como um escritor, ou mesmo poeta, penso em mim como um "escrivinhador". Sou aquele que escreve o que pensa que pode falar, mas não fala, e o que fala o que sabe que não pode escrever, mas pensa! Mas estou divagando novamente... oh! mente traiçoeira!
Eu quero as luzes da ribalta, porém não sobre mim, mas sobre a obra. Quero os aplausos da platéia e o reconhecimento, não do mundo, sim dos meus. Poeta, escritor, comentarista... nada disso... sou uma mente soluçante e divagadora que se perde em meio às próprias palavras que escreve.
Não sou o herói de contos de cavalaria e tenho certeza que não tentaria retirar a espada da pedra, porém ficaria muito tentado a descrevê-la em um papel pardo, com uma antiga pena de pavão... Não quero ser simpático, quero simpatia, ou mesmo um pensamento amigo, para encontar meus escritos e descansar... somente até o próximo sopro, daí o "escrivinhador" acorda e a odisséia do fantástico, nem tão fantástico assim recomeçará... ao menos em minha mente. Pode ser que a odisséia desses pensamentos confusos não cheguem à ribalta de meu próprio teatro virtual - este canto tão especial para mim - porém terei idealizado ele tantas e tantas vezes que não será necessário... simplesmente assim.

R.G.Pfarrius

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Faça com amor

Essa é uma postagem bônus, estava relendo algumas poesias mais antigas minhas e ví essa... acho que as pessoas iriam gostar... bom...lá vai!


Faça com amor

Não sentia mais seus olhos a despirme
nem mesmo suas mãos no meu corpo
e no entanto, esqueci-me
[de como era antes

E não te sinto tão bela como antes
mas agora sinto-a fera, nos seus olhos
[de mulher (bela)

Dispa meu espírito
Mas não assim, bruta!

Faça suave
Bela...
Fera...
Mulher...

Faça com amor, ou mesmo...dor.


R.G.Pfarrius

Caminhos


Poesia em primeira mão!


Caminhos

Até mesmo quando penso
sinto o desejo de ir além
descubro num átimo de bom senso
sobre os mais escuros segredos de algué;

Até mesmo quando amanhece
sinto medo da escuridão
descubro no momento em que anoitece
sobre as línhas pútridas da razão;

Até mesmo quando choro
sinto no peito felicidade
descubro no coração onde moro
sobre os designios de uma saudade;

Quem é esse ser que não imagina?
E que anda perdido nessa cidade;

Quem é esse ser que me tanto fascina
com sua mísera auto-piedade?


R.G.Pfarrius

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Tempo


Primeira postagem do ano, já que é pra começar, vamos começar bem.


Tempo.

O tempo é algo inconstante, ao contrário da sua linearidade presumida. Passa devagar quando temos pressa, e corre, voa, quando nos sentimos felizes.
Na realidade, esse aspecto tem na sua linearidade uma inconstância adquirida. Só passa mesmo para aqueles que não se dão conta de sua passagem, de sua presença, sempre a espreitar o pensamento humano. Ah! Quantas vezes tivemos o desprazer de ver o tempo passar indistinto, quando o que mais queriamos era simplesmente um momento de paz atemporal, um instante. Porém o tempo é negligente, não pede passagem, simplesmente passa.
O ser humano pode se gabar de verdadeiros milagres científicos, podemos vencer a tristeza, o frio, o calor, até mesmo a solidão, mas o tempo passa para todos, homens e mulheres, ricos e pobres. E mesmo que as mulheres e até mesmo homens se utilizem de artifícios para esconder sua passagem, ele deixará suas marcas como um aviso de sua chegada, devagar, vindo em nossa direção.
Sentado onde estava eu, quando escrevi este pequeno manifesto, sentindo nada mais que solidão e desamparo, sabia que ao menos tinha este ser inimaginável por companheiro, quer eu quisesse ou não, tenho no silêncio da brisa fresca o tempo que passa devagar.
Ah! Tempo! Me deixa pensar! Passa devagar pra eu poder divagar, sobre a vida, pois tenho medo de vivê-la. Por mais tempo que se tenha, tenho medo de não fazer tudo, ler os livros que quero, ver as coisas que quero, fazer o que devo fazer. Queria que o tempo parasse só um pouquinho pra mim, pra poder sentir o vácuo, sem ar, sem peso... irrestritamente, eternamente!
Mas, ainda assim, sempre me perguntaria: Será que há tempo para vivermos eternamente?

R.G.Pfarrius


Sinto muito se deixo alguém melancólico ou deprimido com este texto, mas existem certas coisas que precisam ser ditas, ou escritas... neste caso, precisei exprimir o que sentia ou explodiria.

Um abraço a todos
Rafa.
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