Seja bem vindo, mas não pise na grama

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quarta-feira, agosto 20, 2008

Chuva


Essa noite o céu desabou! Não, nada de ruim aconteceu na minha vida, ou na de parentes. Simplesmente o céu desabou na forma da uma chuva torrencial que me acordou na madrugada. Raios, trovões e lufadas de vendo estrondosas faziam festa na rua enquanto eu tentava dormir, sem sucesso.
Chuva é bom, ajuda na agricultura, dá de beber pra muita gente e ,num finzinho de domingo, é maravilhosa para dormir. Mas a dessa noite me assustou.
Não que eu estivesse com medo que a casa caísse ou algo parecido, mas vez em quando, eu tenho medo da natureza, pois, no fim das contas é essa Velha senhora que manda na gente. Se ela embestar que você não vai sair de casa hoje, você não vai sair, e não há guarda-chuva que diga o contrário, pois você, como todas as pessoas, sabe que a qualidade de um guarda-chuva só é realmente testada num vento forte.
Raulzito já dizia: "a chuva é minha amiga", e eu respeito essa grande amiga e temo.
Tenho medo da chuva, e ainda me acordo de madrugada assustado como um menino de 4 anos. Apesar que, quando tinha 4 anos, a chuva não me encomodava, pelo contrário, eu até gostava.

R.G.Pfarrius

quinta-feira, agosto 14, 2008

Quando dói

Na verdade, na falta do que escrever aqui, e sentindo a falta real da minha inspiração que está longe, vou postar uma resposta a uma pergunta feita no Blog de minha grande amiga Debby King:

A pergunta era: Por que só percebemos o nosso poder de sentir quando dói???

Minha resposta foi: "só sentimos realmente quando dói, pq durante a jornada não prestamos atenção às feridas, essas diante do êxtase são apenas amenidades, mas diante do iminente fim, da sofreguidão, essas tomam forma e ferem, e machucam, e pra valer. Meu conselho? Não tenho nenhum, só quem sente sabe, e só quem sabe pode descobrir um jeito de curar ou mesmo esquecer que dói, mas na verdade, por mais ínfima que seja a dor, ela persegue, atiça, embota, como se queimasse quando deveria aliviar."


Nada poético, nada fenomenal, uma simples resposta para uma pergunta inusitada, falta de inspiração ou não, palavras são palavras, não importa onde escritas ou lidas, o que realmente importa é o sentimento de quem as lê e a consequência de sua leitura!!!

Até mais!

terça-feira, agosto 12, 2008

Teto Branco


Tem horas na vida que tudo parece estar andando mais rápido do que realmente deveria ser, os dias são mais curtos e as noites mais longas, e tirando o fato de que você não vive no Alaska, isso não deveria acontecer.
É, a vida uma hora parece ser um grande filme do Hicthcock, mas tem horas que ela é digna do Spillberg, muita ação, efeitos especiais, mas nenhum conteúdo. Então acordamos todos os dias olhando para um teto branco (ou azul, verde, vermelho, tanto faz...) escovamos os dentes, que por mais brancos e limpos que estejam, não vão esconder o sorriso amarelo que você vai dar para o primeiro infeliz que te der bom dia, e encara o dia de frente, ou mesmo de lado.
E o que você pode fazer para que o dia fique melhor? Eu te respondo, Nada!!! Absoluta e incisivamente, NADA! Nessas horas, o bom mesmo é se entrincheirar em baixo das cobertas e ficar por lá mesmo, fingindo que o mundo acabou.
Quer minha opinião? Coma, coma com muita vontade e sem distinção de cores nem sabores. Um chocolate quente vai bem no frio, sorvete no calor... tanto faz! O importante mesmo é dar vazão ao bicho glutão que está em você, esqueça as dietas, esqueça o corpo da Giselle Bundchen, pois até a Britney Spears já esqueceu disso um dia.
Ou então vá torcer para o Brasil nas olimpíadas, mesmo que não adiante nada, você torcer pro Tiago Camilo acertar um Ypon no Japonês ou torcer pra que o dia acabe neste exato minuto, isso não depende mesmo de você, é tudo parte de um plano maior, inefável, que por mais que você pense, não foi feito para estragar o seu dia!
Portanto, não se entristeça se o seu dia passa devagar e modorrento, pachorrentamente falando, ele sempre passa assim... todos os dias da sua vida. Se você passar ele inteiramente, dentro do seu quarto com medo do mundo, o máximo que vai acontecer é ter que encarar ele amanhã de manhã, mas só depois de encarar o seu teto branco.

R.G. Pfarrius
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