Poeta
Se sou poeta
sou poeta dos desesperados
dos famintos
dos errados;
Se sou estrela
já perco logo o meu lume
no infinito
finito;
Se sou humano
já perdi a esperança
de aprender
a sorrir;
Se sou homem
espero a madrugada
de perto
no porvir.
R.G. Pfarrius
4 comentários:
Não há hipóteses.
"Se" não cabe em vc.
o porvir é o que nos mantêm.
grande abraço!
bom voltar ao teu espaço.
Adorei. gosto muito de poemas.
Gostei de seu blog. vou te seguir.
se puder passa lá no meu: http://alemdaspalaaavras.blogspot.com/
Abraços
Simplesmente lindo!
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