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segunda-feira, março 29, 2010

Sopro de vida


Um texto confuso, escrito com a mente mais confusa que conheço... a minha!


Tenho a impressão de que venho me distanciando dos meus escritos. Não pensem mal de mim, não é por preguiça não! Muito ao contrário, tenho me exercitado muito(a mente, é claro!), pra falar a verdade, não tenho parado de ler.
Se o estudo é o iluminador mundial, a empresa de energia elétrica vai ficar mais rica por minha causa. É verdade que a vida da gente dá guinadas fortes, que nos levam a lugares que não queríamos ir, como quando, bem pequenos, aprendemos a andar de bicicleta, mas daí a ter um pensamento totalmente novo, sobre coisas que você não era fã, ou nem mesmo conhecia? Isso é algo que merece nosso reconhecimento pessoal.
Não é notícia nova, para alguns, que eu adoro escrever, e que nesse histórico, já "parí" alguns textos bons, outros nem tanto. Mesmo assim, é sempre agradável saber que nossos textos são lidos por alguém, e apreciados ou não, fico lisongeado com as críticas boas e emburrado com as ruins (sou algo passional)... mas estou divagando aqui. O que quero dizer é que mais uma vez meus estudos deram em algo que eu nem imaginava... descobri que adoro o que faço, seja lá o que isso seja. Adoro o ruído do teclado ao toque dos meus dedos; o barulho infernal daqui de casa enquanto escrevo, ou o silêncio opressor dos meus próprios pensamentos enquanto olho para o nada esperando que uma das musas greco-romanas sopre minha mente para o caminho certo.
Nem sempre acontece, mas vez em quando o sopro, a idéia, é como um sopro de vida. Reconfortante mentalmente, ínfinitamente idealizado por poetas e escritores do mundo todo.
Longe de pensar em mim mesmo como um escritor, ou mesmo poeta, penso em mim como um "escrivinhador". Sou aquele que escreve o que pensa que pode falar, mas não fala, e o que fala o que sabe que não pode escrever, mas pensa! Mas estou divagando novamente... oh! mente traiçoeira!
Eu quero as luzes da ribalta, porém não sobre mim, mas sobre a obra. Quero os aplausos da platéia e o reconhecimento, não do mundo, sim dos meus. Poeta, escritor, comentarista... nada disso... sou uma mente soluçante e divagadora que se perde em meio às próprias palavras que escreve.
Não sou o herói de contos de cavalaria e tenho certeza que não tentaria retirar a espada da pedra, porém ficaria muito tentado a descrevê-la em um papel pardo, com uma antiga pena de pavão... Não quero ser simpático, quero simpatia, ou mesmo um pensamento amigo, para encontar meus escritos e descansar... somente até o próximo sopro, daí o "escrivinhador" acorda e a odisséia do fantástico, nem tão fantástico assim recomeçará... ao menos em minha mente. Pode ser que a odisséia desses pensamentos confusos não cheguem à ribalta de meu próprio teatro virtual - este canto tão especial para mim - porém terei idealizado ele tantas e tantas vezes que não será necessário... simplesmente assim.

R.G.Pfarrius

3 comentários:

ítalo puccini disse...

olá. gostei muito do teu blog. principalmente do nomte dele: escrevo para me perder.

voltarei com frequência.

grande abraço!

Suellen Rubira disse...

Agradeço o comentário no meu blog. Visitarei o teu mais vezes. E pensarei mais sobre ausências.

Abraço!

' Giii * disse...

' Obrigada por passar em meu blog *-*
concordo com o primeiro comentario ..
gostei do nome do blog..

estarei sempre aqui!
um beijo ;*

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