Seja bem vindo, mas não pise na grama

Não espero comentários, mas serão todos bem vindos para falar...

quarta-feira, abril 30, 2008

Falar de amor


Não vim aqui falar de amor, pois é um sentimento batido, destituido de particularidade, todo mundo sente isso, já passou essa moda de sentimentos compartilhados. Quero um sentimento só meu, que só eu possa dar, ou recusar. Nada diferente do amor, mas com um novo nome, roupa nova... "new estile".
Não vim aqui falar de amor - desses que se vê nos filmes - mas mesmo assim, eu o sinto, em toda a sua velhacaria de dor e saudade, essa velha maneira de pegar os outros pelo coração. Mania mais boba de se amar, se entregando na mão do outro, sem medos nem vendas, sem salva-guardas.
Quero esse sentimento novo, que não pergunta o quanto, o tempo, o onde, só o agora! E nada mais!

R.G.Pfarrius

quinta-feira, abril 24, 2008

Saudade


Gostaria, sinceramente, de saber o que as pessoas sentem quando estão longe de quem amam. Talvez assim, eu entendesse meu próprio coração e o que nesse momento ele pede.
A cama parece tão grande agora, como um estádio de futebol vazio, sem gritos, sem bandeiras, nem apitos. Os dias passam longos e passo eles distante, pensando. Penso escutar me chamar, penso gritarem meu nome, mas é ilusão, pura e simplesmente ilusão! Não é que sinto falta mesmo? De tudo, até mesmo das brigas, pois, fazer as pazes é melhor ainda, sempre. Brigamos porque amamos, nos importamos, e mesmo assim, durante o acaloramento, sentimos que o amor é maior e quando termina tudo fica calmo.
Mais uma vez eu me pergunto: O que se sente quando o amor não está presente? Será que esse sentimento doloso de saudade, essa saudade grudenta que não me larga, não me solta, será que isso não passa?
Na realidade, se é isso que se sente, esse misto de inquietação e dor que rasga o peito, que dilacera a alma e deixa alquebrada toda a paz de espírito, eu não quero mais sentir isso, quero estar com ela, quero ter ela nos meus braços, acalentar seu choro, sorrir com ela, pensar nela, ficar com ela... ela...ela... ela... e só ela.

R.G.Pfarrius

quarta-feira, abril 16, 2008

Solitude

Solitude

Solidão não é pra dois
não foi feita para que se divida,
é algo mesquinho, que só uma pessoa sente.

R. G. Pfarrius

Preciso de um tempo

Preciso de um tempo

Preciso de um tempo para me encontrar,
pois me perdi nessa imensidão de horas,
passaram tantas que deixei de contar
Olhava para o relógio e ouvia seu matraquear
tics e tacs incessantes e estrondosos que não me deixavam;

Preciso de um tempo para dar um tempo,
pensar no tempo
que por mais plácido, não deixou de passar,
de correr, voar;

Preciso de um tempo,
por menor que seja
mais insignificante que pareça
para que minhas pernas bambas afirmem novamente
e meus olhos cansados consigam mais uma vez
ver as cores do arco-íris.

R. G. Pfarrius

terça-feira, abril 15, 2008

Finalmente!


E então, depois de muito querer, não é que consigo publicar uma poesia? Esta maravilha aconteceu graças à Câmara Brasileira dos Jovens Escritores, e é dia 20 de maio o lançamento. Orgulho é um sentimento bobo, mas mesmo assim to muito orgulhoso disso. Parabéns para nós dois Ana!!
E ficamos na espectativa, pois, no fim do ano, publicação do meu primeiro livro de Poesias. " Rosa Impetuosa ".

EU ESCREVI UM POEMA TRISTE













É difícil perceber essa magnitude estranha que vem desse rosto, mas ao se deparar com a mente inigualável deste gênio, temos certeza, ele sim é imortal! O tempo é só o tempo, e passa somente para aqueles que não olham pro céu!

EU ESCREVI UM POEMA TRISTE

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana - A Cor do Invisível

terça-feira, abril 08, 2008

Não Pise Na Grama


Não pise na Grama

Placa inútil e amarela:
"Não pise na grama."
Amarela
pela ausência de girassóis.
Inútil
porque não tenho os pés no chão.


Fabio Rocha

quinta-feira, abril 03, 2008

Versinho di'lua




















Versinho Di'lua

De acordo com o Sol
[Sou branco demais

Mas a verdadeira questão
é que eu tenho a cor da lua.

Há momentos na vida em que tudo parece deixar de fazer sentido, e é nessas horas que vemos a força do amor e da amizade das pessoas...
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