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quinta-feira, abril 24, 2008

Saudade


Gostaria, sinceramente, de saber o que as pessoas sentem quando estão longe de quem amam. Talvez assim, eu entendesse meu próprio coração e o que nesse momento ele pede.
A cama parece tão grande agora, como um estádio de futebol vazio, sem gritos, sem bandeiras, nem apitos. Os dias passam longos e passo eles distante, pensando. Penso escutar me chamar, penso gritarem meu nome, mas é ilusão, pura e simplesmente ilusão! Não é que sinto falta mesmo? De tudo, até mesmo das brigas, pois, fazer as pazes é melhor ainda, sempre. Brigamos porque amamos, nos importamos, e mesmo assim, durante o acaloramento, sentimos que o amor é maior e quando termina tudo fica calmo.
Mais uma vez eu me pergunto: O que se sente quando o amor não está presente? Será que esse sentimento doloso de saudade, essa saudade grudenta que não me larga, não me solta, será que isso não passa?
Na realidade, se é isso que se sente, esse misto de inquietação e dor que rasga o peito, que dilacera a alma e deixa alquebrada toda a paz de espírito, eu não quero mais sentir isso, quero estar com ela, quero ter ela nos meus braços, acalentar seu choro, sorrir com ela, pensar nela, ficar com ela... ela...ela... ela... e só ela.

R.G.Pfarrius

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