
Preciso de um tempo para me encontrar,
pois me perdi nessa imensidão de horas,
passaram tantas que deixei de contar
Olhava para o relógio e ouvia seu matraquear
tics e tacs incessantes e estrondosos que não me deixavam;
Preciso de um tempo para dar um tempo,
pensar no tempo
que por mais plácido, não deixou de passar,
de correr, voar;
Preciso de um tempo,
por menor que seja
mais insignificante que pareça
para que minhas pernas bambas afirmem novamente
e meus olhos cansados consigam mais uma vez
ver as cores do arco-íris.
R. G. Pfarrius
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