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Não espero comentários, mas serão todos bem vindos para falar...

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Faça com amor

Essa é uma postagem bônus, estava relendo algumas poesias mais antigas minhas e ví essa... acho que as pessoas iriam gostar... bom...lá vai!


Faça com amor

Não sentia mais seus olhos a despirme
nem mesmo suas mãos no meu corpo
e no entanto, esqueci-me
[de como era antes

E não te sinto tão bela como antes
mas agora sinto-a fera, nos seus olhos
[de mulher (bela)

Dispa meu espírito
Mas não assim, bruta!

Faça suave
Bela...
Fera...
Mulher...

Faça com amor, ou mesmo...dor.


R.G.Pfarrius

Caminhos


Poesia em primeira mão!


Caminhos

Até mesmo quando penso
sinto o desejo de ir além
descubro num átimo de bom senso
sobre os mais escuros segredos de algué;

Até mesmo quando amanhece
sinto medo da escuridão
descubro no momento em que anoitece
sobre as línhas pútridas da razão;

Até mesmo quando choro
sinto no peito felicidade
descubro no coração onde moro
sobre os designios de uma saudade;

Quem é esse ser que não imagina?
E que anda perdido nessa cidade;

Quem é esse ser que me tanto fascina
com sua mísera auto-piedade?


R.G.Pfarrius

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Tempo


Primeira postagem do ano, já que é pra começar, vamos começar bem.


Tempo.

O tempo é algo inconstante, ao contrário da sua linearidade presumida. Passa devagar quando temos pressa, e corre, voa, quando nos sentimos felizes.
Na realidade, esse aspecto tem na sua linearidade uma inconstância adquirida. Só passa mesmo para aqueles que não se dão conta de sua passagem, de sua presença, sempre a espreitar o pensamento humano. Ah! Quantas vezes tivemos o desprazer de ver o tempo passar indistinto, quando o que mais queriamos era simplesmente um momento de paz atemporal, um instante. Porém o tempo é negligente, não pede passagem, simplesmente passa.
O ser humano pode se gabar de verdadeiros milagres científicos, podemos vencer a tristeza, o frio, o calor, até mesmo a solidão, mas o tempo passa para todos, homens e mulheres, ricos e pobres. E mesmo que as mulheres e até mesmo homens se utilizem de artifícios para esconder sua passagem, ele deixará suas marcas como um aviso de sua chegada, devagar, vindo em nossa direção.
Sentado onde estava eu, quando escrevi este pequeno manifesto, sentindo nada mais que solidão e desamparo, sabia que ao menos tinha este ser inimaginável por companheiro, quer eu quisesse ou não, tenho no silêncio da brisa fresca o tempo que passa devagar.
Ah! Tempo! Me deixa pensar! Passa devagar pra eu poder divagar, sobre a vida, pois tenho medo de vivê-la. Por mais tempo que se tenha, tenho medo de não fazer tudo, ler os livros que quero, ver as coisas que quero, fazer o que devo fazer. Queria que o tempo parasse só um pouquinho pra mim, pra poder sentir o vácuo, sem ar, sem peso... irrestritamente, eternamente!
Mas, ainda assim, sempre me perguntaria: Será que há tempo para vivermos eternamente?

R.G.Pfarrius


Sinto muito se deixo alguém melancólico ou deprimido com este texto, mas existem certas coisas que precisam ser ditas, ou escritas... neste caso, precisei exprimir o que sentia ou explodiria.

Um abraço a todos
Rafa.
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