Anonimato
Um rosto amedrontado
em meio à muitas faces na multidão
calado, perdido
anônimo;
andar é fácil
difícil seria gritar
mostrar-se
sair do anonimato;
Não queira as luzes da ribalta
o aplauso da platéia
queira o silêncio da cochia
a serenidade do silêncio;
Um momento e tudo se perde
servil ao ininterrupto pulsar do próprio ego
intrínseco alento
um momento;
Na escuridão, onde a solidão reside
esquivamo-nos do reconhecimento
da pressão do momento
dos sentimentos;
Seja anônimo para a vida
invisível para a platéia
mas grite seu nome, dentro
somente por temor, ou sorte!
R.G.Pfarrius